16/12/2016

Postais de Natal [Este foi o da Família Simões]

Tenho uma tradição desde há muito tempo e enquanto tiver saúde irei continuar a mantê-la.
Todos os anos, personalizo os Postais de Natal para oferecer aquelas pessoas que são especiais para mim.
Na verdade, este ano, percebi algo que ainda não tinha realizado ou seja, assim que cada um dos postais está finalizado, coloco-os no envelope e vão directamente para os correios...nunca mais volto a vê-los. Nunca me lembrei de fotografar, um a um, para a posteridade.
Acontece que uma destas pessoas especiais colocou um dos meus postais no facebook e foi com muita emoção que pude perceber que aquele pedaço de papel que tive o cuidado de escolher, aquela decoração que colei estrategicamente e os traços que tive de desenhar (eu sou uma nulidade em desenhos e tive de treinar os traços uma data de vezes, em rascunho, noutro papel) são uma parte do carinho que pretendo transmitir a quem o recebeu. 
O verdadeiro espírito de Natal passa, também, por estas demonstrações de carinho.
Este foi o postal que enviei para a Família Simões. Agradeço a foto, Isabel e ainda bem que gostaram do miminho...foi feito com o coração. 💓

11/12/2016

Personalidade, sabes o que é?

Entre outras virtudes da vida e não só, também é saber tomar decisões acertadas.
Quem quer ser "Maria vai com as outras", agradar aos outros e não a si próprio, vai ser sempre um(a) lambe botas para não usar outra expressão mas clarificadora desta estirpe...fraca, fraquinha.
As decisões certas são sempre as mais complicadas mas, são estas decisões que nos diferenciam e nos fazem pessoas únicas e valentes de personalidade.

17/11/2016

A negação da perda

No dia em que eu soube que a minha avó tinha sido internada de urgência pensei que tudo ia correr bem. Em nenhum momento tive pensamentos menos positivos sobre a cirurgia ou o pós-operatório. Na minha cabeça, tudo ia correr bem.
Passei a noite numa conversa mental com Deus e os meus pensamentos eram todos de superação.
No dia em que recebi a mensagem, fatídica, de que ela não tinha resistido não queria acreditar. Olhei para todas as fotos que tinha dela e em nenhum momento, durante algumas horas, aquela perda parecia real.
Estranhei a minha "frieza" momentânea e desconhecida porque, sou a emoção em pessoa mas, não demorou muito tempo até eu ter sido assolada por uma tristeza profunda e por um choro que só de recordar, enchem-me os olhos de lágrimas.
Fiquei assim, a chorar, no meu posto de trabalho até à hora de ir embora. Tive de continuar a trabalhar com aquela dor no meu coração, tive de colocar óculos de sol para não assustar ninguém com os meus olhos inchados, tive de atender telefonemas e dar informações com o nariz entupido de tanto chorar...
Naquele dia, tive dois colegas de trabalho que vieram me dar uma palavra de conforto e ao final do dia, fui embora. 
Fui recebida pelo meu marido com o abraço de consolo mais forte que qualquer palavra.
Nesta noite antes de me deitar, tive uma experiência única com um ser voador branco, ao melhor estilo da Theresa Caputo...

21/10/2016

Aeroporto LPPR

Sempre gostei de observar as emoções que as pessoas vivem nos aeroportos sobretudo, nas chegadas. 
Desta vez coube-me viver na 1.ª pessoa uma emoção e um orgulho ímpar. 
Não foi nas chegadas nem nas partidas, foi na porta de embarque. Lá estava eu de pé, junto aquela enorme vidraça, a olhar para onde o nevoeiro me permitia, a tentar adivinhar nas movimentações exteriores o momento certo. Eu sabia que estava para breve e deixei-me ficar naquele lugar até que o momento chegou...

Eu amo Lisboa

14/10/2016

A Estrela que brilha no céu

A Avó foi e será, sempre, um exemplo de mulher!
Tive sorte em ouvir os seus conselhos e da última vez que estivemos juntas pude ouvir palavras tão lindas de carinho que jamais esquecerei. O nosso sorriso nesta fotografia não reflete de todo a cumplicidade que nos uniu.
Para além de avó foi a melhor madrinha do mundo e estou completamente convencida que a sua energia apenas mudou de lugar...está num outro plano.
Um dia eu sei que a avó me vai receber de braços abertos, como sempre o fez.
Eu amo você, Avó. Pela última vez peço, Bença.
Descansa em paz e obrigada por ter conseguido apaziguar um pouco a dor que sinto no meu coração destroçado.

27/09/2016

Kika, temos saudades até ao infinito...




Nunca pensei que escrever sobre ti fosse tão difícil sobretudo, quando só nos trouxeste alegrias e divertimento. Tinhas a capacidade de nos conhecer tão bem, cada um de nós na sua individualidade e sempre soubemos que o teu sentimento para connosco era verdadeiro, puro e sem nenhuma contrapartida. Desde muito cedo demonstraste uma perícia acima da média relativamente às nossas movimentações e rotinas e até ficares doente, em novembro de 2015, eras o animal mais atento e inteligente que podia existir na face da terra. Foram tantas as demonstrações de preocupação que tiveste connosco que é difícil eleger a mais interessante nesta homenagem. Recordo com muita emoção um episódio que se passou num hotel em Bordeaux, quando só te deitaste depois de teres ido verificar que cada um de nós já estávamos deitados e prontos para dormir, inclusive, a necas. Foi, talvez, das atitudes mais extraordinárias que presenciei.  
Sabias distinguir o barulho do motor de cada um dos nossos carros e vinhas ter com cada um de nós, em modo festa, independentemente do nosso estado de humor.
Escolheste o teu dono na primeira noite que foste para a nossa casa e este amor incondicional continuou até ao teu último suspiro. Gostavas indubitavelmente de todos lá em casa mas, todos nós sabíamos que tinhas uma cumplicidade especial pelo teu dono. Trouxeste-nos as maiores alegrias que alguma vez pudéssemos, sequer, imaginar ser possível vivenciar antes de te termos connosco e, não foram só momentos felizes, também trouxeste aventuras como a corrida que deste ao cavalo em São Domingos de Rana ou ao veado que teimaste em perseguir numa intensa incursão pela floresta, junto à nossa casa da Bélgica. Foste uma mãe exímia e nunca te agradeci o suficiente teres permitido a nossa participação activa durante os partos que tiveste. Foste valente mesmo quando no último parto, tiveste à beira da morte e entre um imenso desespero tentámos de tudo para que pudesses recuperar. Quando a médica ditou a sentença de que aquela noite seria crucial para a tua recuperação, chorei por pensar que não te voltaria a ver entre nós. Foste uma sobrevivente e nada me tira da ideia que uma grande parte da tua recuperação deveu-se à força de vontade que tinhas em não nos deixar. Gostavas tanto ou mais de nós, como nós de ti!
Quando a família percebeu, depois de muita negação, que o dia em que não havia mais nada a fazer para diminuir o sofrimento e a dor tinha chegado e que não havia mais nada que pudéssemos recorrer para trazer de volta aquele olhar de felicidade porque, o tempo não volta para trás e ninguém nos ensinou que as decisões mais difíceis são aquelas que transbordam o mais profundo amor e respeito que temos te ter…é difícil, muito difícil.
Espero que tenhas escutado todas as minhas palavras enquanto entravas naquele sono sem regresso e que o meu rosto colado ao teu focinho tenha trazido algum alento pois, não estavas sozinha.
O teu território é agora um espaço vazio e sem nenhuma piada mas, quero acreditar que a tua energia foi alegrar outra dimensão.
Aproveita para brincares com os nossos anjinhos e coloca a conversa em dia com a Necas. 
Vocês fazem parte de nós para todo o sempre!
É nosso desejo que estejas em paz, sem dores e feliz.

21/09/2016

Eu na Família de Militar - parte I [versão Brasileira]

A vida militar entrou na minha família quando eu tinha à volta de 10 anos de idade, com o ingresso do meu irmão mais velho na Academia da Força Aérea Brasileira. 
Naquela altura eu já gostava dos aviões e passava a maior parte do tempo a olhar para o céu quando ouvia aquele barulho característico das aeronaves. Tinha a sorte de morar em Brasília e muitas vezes era brindada com passagens do caça Mirage, colocado na Base Aérea de Anapólis, no Planalto Central do Brasil. Por aquela altura da minha vida não havia nenhum recurso tecnológico disponível que me pudesse permitir reconhecer outro avião. Na verdade, o Mirage era a única aeronave militar que eu conhecia de longe, pelo barulho característico que fazia.
Os aviões civis, comecei a reconhecê-los pelas constantes idas ao aeroporto de Brasília pois, visitar aquele espaço era um dos hobbies de domingo de muitas famílias Candangas. Tenho imensas fotos de infância no enorme terraço aberto ao público e que permitia uma visão única e privilegiada das descolagens e aterragens de todos os aviões que por ali passavam. Eu ainda era um pingente de pessoa mas adorava de paixão aquele barulho infernal dos aviões e era só vê-los a serem "estacionados" por alguém que para mim era muito próximo do super-homem. Só mais tarde, depois de casada é que percebi que os aviões não são para estacionar mas sim para taxiar e, é verdade, casei com o super-homem.
Eu, os meus pais e o meu irmão mais velho no Aeroporto de Brasília - Década de 70
Tendo em conta que a Academia da Força Aérea Brasileira está localizada em Pirassununga, uma distância de quase 800Km de Brasília, só via o meu irmão nas férias grandes.
O meu segundo contacto com a vida militar aconteceu quando eu tinha à volta de 15 anos e o meu outro irmão teve de ir cumprir o serviço militar obrigatório. Lembro-me que ele escolheu ir para os Fuzileiros Navais e foi. Esteve longe de casa uns valentes dias. Quase arrisco dizer que esteve incontactável mais de um mês antes de poder receber uma visita nossa. Antes de o irmos visitar ele ligou-nos de uma cabine telefónica pois, para os menos informados, não havia os facilitismos dos telemóveis como hoje em dia. O telefonema foi rápido porque uma chamada era cara e foi basicamente para dizer o dia e a hora da visita e ainda teve tempo para pedir para levarmos um pudim de leite condensado.
Para além de mim e dos meus pais não me lembro se a minha irmã também estava connosco. Chegados ao quartel dos Fuzileiros Navais tivemos de dar o nome do meu irmão. Foi nesta altura que percebi que o meu irmão era conhecido, oficialmente, pelo apelido (sobrenome) de família e não pelo nome próprio. Na FAB não era assim com o meu irmão mais velho e por isso achei piada quando chamaram pelo Soldado Alvarenga, utilizando o nosso nome de família. Foi fixe!
Chovia torrencialmente e foi-nos dada indicações para aguardarmos num local resguardado. Assim o fizemos e ficamos a observar os movimentos das outras famílias com os respectivos filhos. 
Começamos a ver de longe um rapaz a correr com a compleição física do meu irmão mas, tivemos dúvidas até ao momento em que ele chegou ao pé de nós. Era mesmo ele, mantinha o corpo atlético como sempre teve mas, estava com um ar abatido, com o camuflado encharcado da chuva e completamente careca. Acho que todos tivemos um choque inicial sobretudo, depois de o ver devorar em questão de minutos, o pudim que nos tinha pedido para levar. Era comer pudim às colheradas como eu nunca tinha visto na vida. 
Depois daquela fase inicial e quando o meu irmão regressou à casa, percebi que a tropa era coisa boa, muito boa mesmo. Como venho de uma família extremamente conservadora onde as meninas brincam de boneca e os meninos de carrinhos e blá, blá, blá, imaginem o que é ver o meu irmão fazer a cama como ninguém fazia lá em casa. Chegou a lavar e engomar a farda, coisa inimaginável naquela altura numa família como a minha. Aquilo era trabalho de mulher e, talvez por este motivo, nunca mais esqueci este episódio, foi lindo!
Para os mais distraídos na leitura deste texto, eu disse engomar e não passar a farda. É que nesta matéria de fardas os Fuzileiros eram super rigorosos e a farda tinha de levar goma para ficar com os vincos nos locais certos. 
Perguntam-me vocês, como é que eu sei isso? Porque em determinada altura negociamos a minha ajuda nesta árdua e minuciosa tarefa de engomar a bela da farda, tão simples quanto isso. Em contrapartida ele ofereceu-me um pólo lindo de morrer da Benetton que durou anos.
Acabada a experiência nos Fuzileiros o meu irmão concorreu para o Bombeiros Militares do Distrito Federal, entrou e neste momento é Coronel. Já esteve como operacional e responsável em várias operações de resgate no território brasileiro assim como internacional.
A minha quarta experiência estava a ser planeada em pormenor por mim e supostamente iria acontecer quando eu terminasse o meu curso superior em Educação Física. Iria ser uma experiência na primeira pessoa. 
Ao fim do 1.º ano do meu curso na universidade, casei e abracei o verdadeiro projecto da minha vida: a minha Família! 
Casei com um militar Português. 
O seguimento desta experiência de quase 30 anos com ele e, posteriormente, com as nossas filhas vai ter de ficar para outro dia...
...na parte II [versão Portuguesa].
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22/08/2016

Aquele momento...

...em que ela percebeu que a juventude de uma vida longínqua a tornou numa pessoa altamente adulta mas, desconhecida daqueles que a viram nascer e crescer. Por instantes aquele momento pareceu-lhe estranho sobretudo porque, por vezes, pensa-se que a natural ligação de sangue é suficiente para explicar tudo e, na verdade, não, não é.   
Ela é a mesma pessoa mas a distância do anos...e foram longos anos de distância, tornaram-na numa "desconhecida" difícil de entender, em particular, para aqueles que julgaram que o tempo ficou parado e que ela continuaria a ser a mesma menina de outrora, fácil de manipular, sempre pronta para ouvir e obedecer no mais profundo silêncio. Aquilo que a tornou diferente foi a capacidade de conseguir se desligar das imposições sanguíneas pouco positivas ou meramente circunstanciais porque, para ela, o tempo não parou e a menina ingénua ficou lá atrás, no passado. Ela passou a acreditar mais facilmente numa amizade verdadeira do que num laço genético tóxico e deixou de se preocupar com as ilações de conveniência.
Lá no fundo, ela ainda é uma menina obediente, sensível e frágil e será sempre, aos olhos de quem lhe consegue ver a alma contudo, a menina fez emergir uma mulher cheia de garra, boa disposição e excelentes energias. Uma mulher que não se coíbe em ser feliz e fazer o maior esforço possível para o dia de amanhã ser muito melhor que o de hoje. Uma mulher que gosta de rir, de fazer rir, de cantar, de dançar, de apontar o dedo mas também, de se olhar no espelho quando falha. 
Aquela menina aprendeu a ver a vida pelos seus olhos e deu olhos a ver, a quem ela fez nascer. A estes seres maravilhosos que lhe saíram de dentro das entranhas deu liberdade suficiente e ensinou-lhes o sentido da responsabilidade e mais do que tudo, do amor. 
Aprendeu a ler-lhes no olhar e deixou-lhes entrar para sempre na sua alma. Elas sim conhecem-na na totalidade, o bem o o menos bem porque isto de ser perfeito é só nos contos de fada e ela é, na verdade, genuinamente autêntica...nada mais nada menos.

27/07/2016

#Fardamento do Marido [acidentes de percursso]

Tenho de partilhar o sucedido e atire lá a 1.ª pedra quem nunca sofreu com esta situação.
A farda com a qual o marido voa, actualmente, até tem alguma qualidade se comparada com as anteriores (da vida civil) mas, em termos de quantidade, fica muito aquém de quem gosta de andar limpinho e impecável. Como a malta lá de casa é na sua totalidade adepta do limpinho e cheiroso, tenho de fazer alguma ginástica para o senhor comandante andar impecável. Mesmo com a minha vasta experiência em lavar, engomar e coser as várias fardas dele na vida militar (n.º 1, n.º2, fato de voo, blusão de voo, etc), alguns acidentes (felizmente poucos) aconteceram ao longo dos anos e com os erros fui aprendendo a ter mais cuidado.
Acontece que agora na vida civil, não há possibilidade de se comprar (pelo menos foi o que eu percebi) outra peça se algo de inusitado acontecer. Ainda vou confirmar se é mesmo assim mas, o que interessa é que eu consegui fazer algo que já não acontecia há anos e desesperei. Para quem está habituado a lavar roupa, sabe que é da praxe separar as peças brancas, as de cores e as escuras. As temperaturas e os cuidados a ter são diferentes, é algo perfeitamente normal neste tipo de tarefa.
Fiz uma máquina cheia de roupa branca e por descuido não me lembrei que já estava na máquina, uns calções bordeaux. 
Fiquei como a personagem do vídeo abaixo quando fui buscar a roupa para estender e ao invés de peças brancas, tinha uma máquina cheia de roupa cor de rosinha...o que vale é que só tinha uma camisa da farda do meu marido naquela máquina e nem vos conto as manobras que fiz para ter a situação minimamente controlada e, esta, é outra das capacidades que a mulher de um Piloto militar tem.

13/07/2016

Tinha mesmo de escrever

Imagem: Força Aérea Portuguesa (Facebook Oficial)
"Voei" poucas vezes no C130 e quando o fiz, estava com toda a minha família à bordo. As minhas filhas eram pequenas, tiveram o privilégio de ir ao cockpit e viram o céu de outra perspectiva. 
Eu não estava em casa no dia 10/07/2016, quando, por aquilo que me disseram vezes sem conta, passou em rodapé em todos os canais de televisão, uma nota do fatídico acidente com o avião C130H, da Força Aérea Portuguesa. 
Eu soube do sucedido pelo telefone e de imediato senti aquela sensação horrível, aquela angústia que aperta tanto o coração que nos deixa completamente sem chão. Já senti esta sensação outras vezes...mais do que alguma vez pudesse imaginar que ia sentir e sempre com a mesma tristeza e dor. 
Eu venho de uma família de militares e continuo numa família de militares. Sou casada com um Piloto Aviador que esteve a maior parte da vida dele, da nossa vida, na Força Aérea Portuguesa. 
A família de um Piloto Aviador, não está preparada para nada disso que aconteceu. Enquanto que eles, os Pilotos, fazem aquilo que gostam e sabem o risco que correm diariamente nós, esposas, mães e filhos tentamos não pensar muito nisso e sem querer ou saber, vivemos o dia a dia suspensos numa linha muito tênue de que pode ser o último dia e esperando que este momento nunca chegue. 
Da minha perspectiva e observação, ser Piloto Militar não é tarefa fácil e nem poderia ser de outra forma. Os testes que eles têm de fazer para serem diferenciados no meio de tantos candidatos têm de ter fundamento útil para a nação, os anos de estudo até terem a tão desejada asa ao peito têm de valer mais do que aquilo que foram as notas de rodapé nos canais de televisão...
Aos militares que sobreviveram ao acidente desejo a melhor recuperação possível.
As vitimas mortais deste acidente, os verdadeiros heróis de Portugal, deixaram as suas famílias e amigos sem poderem dizer adeus...estão a voar mais alto, muito alto e irão continuar a voar eternamente porque são, militares da Força Aérea Portuguesa!

10/07/2016

Aconteça o que acontecer eu gosto deles!

Em nenhum momento vacilei quando dizia que o Ricardo "Montijo" era o melhor guarda-redes que a nossa selecção de 2004, podia ter. Eu gostava daquela força destemida e achava que ele era um desportista na verdadeira acepção da palavra. A taça não foi nossa e continuei a admirar o Ricardo.
12 anos depois Portugal está outra vez na final do Campeonato Europeu de Futebol. Independentemente do resultado de hoje não irei crucificar nenhum dos jogadores. Eu gosto da nossa selecção!
Não tenho o hábito de deixar de gostar de alguém porque teve uma má prestação. Posso até ficar triste e desapontada mas, os jogadores, serão como sempre foram para mim, os melhores do mundo: Pepe, Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma, Nani, Rui Patrício, João Moutinho, Raphael Guerreiro, Éder, Eduardo, António Lopes, Cédric, Vieirinha, Bruno Alves, Ricardo Carvalho, José Fonte, Eliseu, Willian Carvalho, Danilo, Adrien, André Gomes, João Mário, Renato Sanches e Rafa.
Um agradecimento especial ao treinador Fernando Santos. 

04/07/2016

Air Race Lisboa - Internacional Airshow

Na falta de palavras para descrever a emoção de estar presente na iniciativa, deixo a minha visão do lado de cá, na óptica do meu telemóvel. 







01/07/2016

Chegou o melhor mês do ano...

O mês de julho começa na perfeição com 64.º aniversário da Força Aérea Portuguesa. As comemorações decorrem hoje, dia 01/07, na Praça do Império, em Bélem (Lisboa).
De seguida (dias 02 e 03), no Parque das Nações, vai haver um mega festival aéreo - Lisboa Air Race - integrado no âmbito do centenário da Aviação Militar.
No dia 20 de julho, talvez, o mais importante deste maravilhoso mês comemora-se o 47.º aniversário da ida do Homem à lua. 
Se este evento aconteceu ou não eu não sei. Aquilo que todos sabemos é que há diferentes teorias, contraditórias, sobre o tema inclusive, os R.E.M imortalizaram uma música - Man on the Moon - que coloca em causa este episódio. 
Há uma coisa que eu posso garantir, neste mesmo dia à mesma hora que supostamente, Neil Armstrong pisava aquele astro onde a minha cabeça gostar tanto de andar de vez em quando, saiu a pessoa mais gira, graciosa e simpática do mundo da barriga da minha mãe...eu!
Aqui está a 1.ª explicação da minha enorme paixão pela Aeronáutica e, para quem não sabe, quando uma mulher de caranguejo se apaixona, é fogo! E olha que não "é fogo que arde sem ver" (como diz o poeta).

27/06/2016

Conections do Fundão

Trabalho numa instituição com os melhores alunos do mundo ou não?!
Esta encomenda foi feita há mais de quinze dias e estava a ver que não comia cerejas este ano. 
Se a foto não serve como prova de que eu estava enganada só posso garantir que o meu serão de hoje vai ser, com certeza, muito interessante. 
Obrigada, Daniel. 

13/06/2016

Mielopatia degenerativa - Uma realidade na minha família

Quando se gosta de um animal como parte integrante da família tenta-se encontrar respostas para o sofrimento que se aproxima, para o inevitável.
Tive sempre algumas dificuldades em passear a nossa cadela pastor alemão  ao longo destes quase 13 anos, que ela está na nossa família, devido à força, energia e espírito de liberdade típico dos pastores alemães. Pelo menos uma vez fui literalmente arrastada por ela quando tentou  perseguir um cavalo.
Por mais que desejássemos fazê-la uma cadela educada e sociável com os outros cães, foi algo que nunca conseguimos fazer. Nos primeiros anos de vida andou em treinamento mas manteve sempre a sua personalidade de cão de guarda, fiel à família e do mais fiel que pode haver.
Ela até poderia fazer o pino de tão inteligente que sempre foi mas, quando se tratava de estar ao pé de outros cães a coisa mudava de figura sobretudo, se outros canídeos lhe viessem chatear cheirar, no seu diâmetro de conforto. 
Aquele olhar meigo e doce, aqueles olhos castanhos cor de mel olham agora para nós, como se nos perguntasse diariamente: o que se passa comigo?
Desde que estamos a viver no campo notamos algumas mudanças que a princípio, não nos pareceu sintoma de uma doença.
Como eu disse anteriormente, no início todos achávamos alguma piada à forma como ela fazia as necessidades quando íamos passear. Para fazer xixi ainda conseguia agachar e talvez por esta razão não relacionámos que estivesse a ficar doente. O que começou a ser estranho era a forma como ela começou a fazer cocó pois, fazia-o sem parar de andar e arrastava ligeiramente as patas traseiras. Cheguei a comentar isto com várias pessoas amigas e todos diziam o mesmo ou seja, vai na volta e a cadela está tão contente por estar no campo com tantas coisas para cheirar que tem de aproveitar todos os instantes para cheirar tudo o que puder mesmos que tenha de fazer cocó ao mesmo tempo.
Voltei a passeá-la sozinha e ainda o fiz durante alguns meses com ela a manter este padrão de arrastar as patas traseira quando ia começar a fazer cocó.
Foi num domingo, em novembro de 2015, que fui fazer o passeio habitual com ela e tudo ficou literalmente diferente desde então. De notar que o percurso não era longo nem difícil mas, tornou-se num calvário. Em determinado momento do passeio ela deixou-se cair depois de fazer xixi e assim ficou sem conseguir levantar.  Foi como se ficasse paralisada das pernas traseiras de um momento para o outro e aquele olhar meigo e doce continuava a olhar para mim cheia de dúvidas e eu completamente à nora, sem saber o que estava a acontecer sem saber como ajudar, sem nenhum carro que passasse nas redondezas e que eu pudesse pedir ajuda, sem nenhum vizinho que eu pudesse chamar para me trazer um carrinho de mão ou algo que valesse a pena para transportar a minha kika com quase 40 kilos, sem o meu marido em Portugal, sem as minhas filhas ao pé de mim e eu que não podia fazer nenhum esforço físico pois estava recém operada. As lágrimas não tardaram a correr pelo meu rosto e no meio de tanta emoção, sentei-me ao lado dela e fiz-lhe festinhas, muitas festinhas e disse para ela ter calma que tudo aquilo ia passar. Tive de manter a calma pois não tinha outra opção. Depois de alguns minutos a descansar ela conseguiu dar uns passos e voltou a cair nas patas traseiras. Fizemos o percurso de regresso à casa todo assim e a Kika nunca mais voltou a ser como era, fisicamente claro.
Na semana seguinte tivemos de chamar o veterinário à nossa casa e a Kika foi fazer exames de diagnóstico ao Centro Veterinário. Para além dos vários bicos de papagaio, ela tem uma doença que ataca sobretudo pastores alemães entre o 5.º e o 14.º anos de vida, a mielopatia degenerativa, uma doença medular sem tratamento e sem cura.
Aquilo que tentamos fazer diariamente é oferecer amor, muito amor, bem estar e qualidade de vida, até não ser mais possível.
Neste momento ela já não consegue controlar as necessidades fisiológicas e está cega de um olho mas é amada como no 1.º dia em que chegou à nossa casa.
Temo o pior e partilho esta experiência na expectativa de ajudar outras famílias que estejam a passar pelo mesmo.

06/06/2016

Sabe que noite é hoje?

Hoje a noite quando for dormir faça uma oração ou simplesmente pense nos 37 mil soldados que perderam a vida há 72 anos, quando desembarcaram na Normandia. 
O dia D é considerado até hoje a maior invasão marítima da História.

29/05/2016

Ninguém merece esta violência

Não há nenhuma desculpa no mundo que possa abonar as atitudes daquele grupo de anormais que violaram a jovem de 16 anos no Rio de Janeiro.
Só quem nasce e cresce num país onde a taxa de violação é mais do que elevada, sabe o que estou aqui a dizer. Ter de sair de casa todos os dias para ir à Escola, trabalho ou faculdade e ter de estar constantemente a olhar por cima do ombro para tentarmos garantir que nenhum tarado nos está a seguir é algo que só quem já viveu na 1.ª pessoa sabe o que significa.
A insegurança no Brasil não é vivida apenas dos roubos por esticão, assaltos à mão armada, violência de diversas formas e pivetes (miúdos de rua) que metem alguns dos mais famosos gangsters, no chinelo. 
Posso dizer que vivi a minha adolescência com medo...tinha pânico de ser violada como qualquer outra menina com a minha idade na altura, como qualquer mulher no Brasil. O medo é algo que se entranha dentro de nós perante algo que sabemos que não é bom, algo que não nos vai trazer boas experiências, algo que magoa, que faz doer, que pode aleijar seriamente o nosso corpo e que pode nos tirar a vida.
Tive uma colega da escola primária que levou um tiro no peito pois, no meio da madrugada acordou com um barulho estranho no quarto e deu de cara com um bandido.
Noutra ocasião foi num dia de alvoroço no bairro onde eu nasci e cresci que vi uma mulher morta e largada detrás de uma paragem de autocarro. Tinha vários tiros no corpo e estava deitada de barriga para baixo. 
Quando crescemos num ambiente deste género temos de criar algumas defesas e estarmos à frente daquilo que pode vir a acontecer. 
Como eu era uma medricas do caraças, andava constantemente a olhar para a minha sombra não fosse ser traída por um mero descuido. Por mais que eu tentasse relaxar era impossível. 
Até em casa passei a colocar nas janelas do meu quarto uma garrafas amarradas para fazerem barulho se alguém tentasse forçar a entrada e tinha um medo que me pelava de ir ao quintal à noite. Foram tantas vezes que ladrões tentaram entrar em casa dos meus pais que perdi a conta. Tínhamos 1 cão à frente de casa e outros 2 no quintal. Numa das vezes o ladrão queria entrar em grande pela porta principal da casa e não mediu esforços e levou uma cadela em pleno cio para entreter o Nero, nosso cão de guarda. Sem entrar em grandes detalhes o individuo teve azar mas tenho noção que podia ter sido muito pior para ele.   
Voltando à situação da jovem violada por 30 anormais no Rio de Janeiro, há uma coisa que eu sei e ninguém mudará o meu pensamento: 
O mundo estaria muito melhor se esta estirpe não existisse e até lá, deviam lhes cair as pilas aos pedaços, como se fosse lepra. E mais não digo.

28/05/2016

Dia dedicado à comunicação social

Na semana passada estive a acompanhar uma iniciativa dedicada à comunicação social e conheci alguns jornalistas impecáveis.
Aprendi a fazer um cocktail super fresco e muito bom para o verão.

                #fernandoalvim

23/05/2016

Hoje é o dia da Mãe

Mãe...
A gigantesca distância que existe entre nós é meramente factual e tentarei nunca mais te julgar por isso.
Devo entretanto, dizer-te muito claramente que não tens culpa de nada, ninguém tem e ao mesmo tempo todos temos, acho eu. Trato-te por tu porque é assim o tratamento que eu e as minhas filhas temos umas com as outras. É carinhoso, mostra proximidade e sobretudo, a grande e síncera amizade que nos une como mãe e filhas.
Demorei imensos anos e julgo que foram os suficientes para escrever esta mensagem. Foi preciso que eu percebesse que as famílias não são perfeitas como eu pensava que eram quando tinha 15 anos, que eu pudesse perceber que as mães, não são todas iguais mesmo que eu teimasse em querer que minha fosse como eu sempre sonhei que fosse.
Contigo aprendi a interiorizar aprendizagens pessoais que me foram muito úteis quando fui mãe e é exactamente por este motivo que depois de estar longe tantos anos (física e sentimentalmente) me sinto fortemente compelida em escrever esta mensagem.
Julgo que te farei feliz se te disser que me lembro de alguns momentos felizes na nossa vivência, eles existiram e sabes que mais? Eu fui muito feliz. Não me recordo da festa do meu 1.º aniversário, apesar de haver fotos que o comprovem mas, lembro-me já bastante crescida de me deitar no teu colo por alguns momentos e sentir o teu cheiro. Nunca mais me esquecerei, foi mágico.
Contigo aprendi que quando eu fosse mãe das minhas filhas, tinha de falar com elas sobre todos os assuntos. Nunca na vida iria permitir que elas soubessem da menstruação pelas colegas da escola, como eu soube, que tivessem vergonha ou medo de falarem de qualquer assunto mesmo sabendo que eu me ia passar da cabeça com algum disparate que tivessem feito, não conceberia não lhes dizer que as amo várias vezes por dia e ouvir da voz delas a mesma expressão e sentimento. Eu tinha de fazer diferente daquilo que me aconteceu, eu tinha de mudar o filme pois, doutra forma, eu estaria a repetir uma película gasta pelo tempo. Julgo que esta é uma das lições a que me propus viver quando escolhi ser tua filha e só agora sinto-me em condições de expressar o meu agradecimento pelo facto de tudo o que eu vivi contigo me ter ajudado a ter crescido como mãe, como pessoa. 
Até há pouco tempo eu não percebia a razão pela qual a nossa relação mãe/filha era tão estranha mas, agora percebo. Ambas tivemos de viver estas experiências para crescermos como seres humanos e para as nossas almas ficarem mais evoluídas.
Só consegui este género de aprendizagem porque prometi a mim própria ainda muito jovem que tentaria ser uma pessoa melhor, todos os dias da minha vida, custasse o que custasse. 
Eu tive medo, medo que a nossa realidade mãe/filha fosse única no mundo, medo da incompreensão, medo das opiniões dos outros, medo das aparências, medo de deixar passar a oportunidade para te dizer que apesar de te amar imenso porque és a minha mãe, não podia permitir que me magoasses mais...e sabes mãe, o sofrimento e a angústia acaba exactamente quando tem de acabar, no momento certo. 
Imagino que a tua infância não tenha sido fácil e não encontro outra explicação para tantas mágoas interiorizadas e tantos recalcamentos. Tenho pena que nunca tenhas tido a capacidade de desabafar connosco sobre aquilo que te apoquentou, teria sido muito mais fácil para todos nós. Teria sido menos penoso para ti...
Sou uma pessoa cheia de defeitos mas deves reconhecer que tentei, sempre, ser uma filha exemplar. Esta tentativa de agradar transformou-me numa pessoa muito exigente a nível pessoal, à procura da perfeição. É um defeito chato que não me permite levar a vida de forma descontraída. 
Tentei fazer com que tivesses orgulho em mim como criança, jovem, estudante, mulher e, sabes mãe, não viverei mais na sombra de uma ilusão, não me permito sofrer mais um dia sem dizer-te que também tu não mereces sofrer.  
Este ano perdi uma pessoa de quem eu gostava imenso e esta perda fez com que a minha perspectiva da vida se alterasse quase completamente.
Se calhar os meus irmãos não irão perceber patavina daquilo que aqui escrevo, dos sentimentos que carregam cada uma destas palavras mas, tenho a certeza que a mãe entenderá, tenho a certeza que sim.
Esta é uma conversa nossa e de quem souber interpretá-la de forma correcta. Não é uma conversa de cobrança, é na verdade um agradecimento pois, sou quem sou e agradeço-o com imenso orgulho a pessoa que sou, a ti, mãe.
Podemos ficar em paz uma com a outra? Se quiseres e te sentires confortável contigo própria, podes dizer baixinho só para o teu coração ouvir: Sim, filha. Podemos ficar em paz uma com a outra e sabes que mais? Eu te amo... 
Para mim seria suficiente.

22/05/2016

Estamos à tua espera

Eu, a Kika, favas com entrecosto, pimenta de cheiro (não é para meninos), arroz integral, salada da nossa horta, uma piscina e...felicidade!

Dia do Abraço

O melhor abraço é a esperança incondicional de vida. Estás a espera de quê para doares a tua medula? 
Um abraço é igual e ao mesmo tempo diferente de um aperto de mãos. 
Apertar mãos em sinal de cumprimentar alguém deve ser uma atitude com vontade e energia. Não é preciso arrancar a mão à outra pessoa mas é conveniente mostrar algum vigor. 
Abraçar é algo mais pessoal e mesmo nesta categoria há abraços diferentes. Não consigo abraçar devagarinho, de longe, quase sem amassar. Sou bruta e quanto mais gosto da pessoa que estou a abraçar mais aperto aquela alma para junto de mim. Tenho de sentir o coração, é karma bom. 

Horas de Partilha no facebook e versão papel

Desde que a sincronização automática acabou que tenho mantido alguma relutância em avançar com a página do Horas de Partilha na versão rede social mais visualizada no mundo. Enquanto antes eu tinha a sincronização automática e não me preocupava com este pormenor, agora tenho de lidar com 3 realidades diferentes. O blogue que existe desde fevereiro de 2010, a versão em papel que comecei a escrever este ano e cujos posts ficarão para as minhas filhas e agora, a versão facebookiana.

25/04/2016

O que trazes no teu coração?

Nem sempre as pessoas têm tempo para pensar naquilo que as faz mover e vivem a vida de uma forma automática. São egoístas e estão mais preocupadas com aquilo que os outros pensam sobre elas do que com aquilo que podem fazer para acrescentar algo ao mundo.
Não "se olham ao espelho" para não correrem nenhum risco de se enxergarem verdadeiramente. Não conseguem lidar com determinadas realidades e vivem a vida culpabilizando os outros de tudo o que lhes acontece. Vivem uma fachada pessoal e mesmo que sejam, financeiramente independentes, são os seres mais dependentes de aceitação por parte de quem conseguem ludibriar neste misto de sucesso/independência versus quase vazio de valores/empty heart
Quando estiveres sozinho(a) aproveita para meditar sobre aquilo que trazes no coração...
...acredito que vais encontrar qualquer coisa boa, e sabes que mais? Agarras-te a ela e duplica-a em outras coisas tão boas ou melhores!

08/04/2016

Feliz aniversário, Filha.

Quando o olhar reflete o que é verdadeiramente importante na vida...AMOR!


19/03/2016

Feliz dia, Pai.

Estou longe, fisicamente, do meu Pai e lembro-me dele todos os dias independentemente de haver um dia oficial ou não. 
Hoje apraz-me reforçar que tenho o melhor Pai do mundo!

24/02/2016

Não importa a distância

Para alcançar aquele objectivo é apenas necessário dar o 1.º passo e continuar a caminhar na direcção certa.

23/02/2016

What really matters

"Os obstáculos são aquelas coisas terríveis que você vê quando desvia os olhos do seu objetivo." 
Henry Ford

22/02/2016

Frase do dia

"Às vezes é melhor ficar quieto e deixar que pensem que você é um idiota, do que abrir a boca e não deixar nenhuma dúvida."

19/02/2016

Hoje é dia de festa. Parabéns Filha!

Ontem quando me fui deitar pensei em como o tempo passa num piscar de olhos e hoje quando acordei, foste o meu primeiro pensamento.
A verdade é que apesar de já terem passado 22 anos, consigo me lembrar perfeitamente de todos os pormenores daquele dia de sábado, que começou bem cedo e culminou com o teu nascimento, ao final da tarde.
Parabéns Princesa! Espero que tenhas um dia muito feliz e que te sintas como um peixinho num aquário. Desta maneira dás à volta ao zodíaco pois, desde sempre, para uns és do signo de Peixes e para outros és de Aquário. 
 [Tás a ver porque eu preciso de mudar a graduação dos meus óculos, não é Daniela?]

18/02/2016

No pleasure at all

Quando a minha filha começou a trabalhar numa conhecida loja de pizzas, no Cascaishopping, ela ainda estava no ensino secundário. Apesar do ordenado ter ter sido abaixo do miserável, fui sempre de opinião que ela devia trabalhar para pagar, sobretudo, as despesas mensais que tinha com o carregamento do seu telemóvel. 
Aquele período e aquela experiência foi algo de curta duração porque a minha filha, rapidamente foi convidada para integrar outro projecto. Fica uma memória em formato de lição que não resisto em partilhar:
2011 - Depois de um dia inteiro a trabalhar no duro, limpar, confeccionar, e atender clientes a minha filha teve de lidar os olhares e o gozo literal de alguns colegas que andavam na mesma Escola secundária que ela. Julgavam estes ditos jovens que aquilo que ela estava a fazer, ou seja, a trabalhar, era algo pouco digno e até vergonhoso...
2015 - Eu e a minha filha na linha de caixa de um conhecido hipermercado e querem adivinhar quem estava a atender? Eu ajudo. Era uma das raparigas que fazia parte do grupo que lançou valentes piadolas quando a minha filha estava a trabalhar na pizzaria.
2016 - Linha de caixa da Primark....desta feita, um rapaz que também fazia do mesmo grupo de 2011.
Ninguém deve cuspir para o alto em nenhum momento da vida, nomeadamente, quando aquilo que o outro está a fazer é algo digno e merecedor de todo respeito.